31 de dez. de 2010

2011 chega e o e$pigão, infelizmente, está de volta

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Como ficaria a paisagem da Lapa com o e$pigão


O ano de 2011 está aí e com a chegada dele está de volta, infelizmente, o projeto de construção de um e$pigão da Eletrobrás em local completamente inapropriado.

Ele seria situado no corredor cultural da Lapa, destoando da paisagem, destruindo o cenário do bairro histórico e dilapidando o patrimônio carioca.

Por conta do retorno do projeto, que foi retomado "cuidadosamente" em meio às festas de fim de ano, está de volta também o "Salve a Lapa", que visa lutar contra este absurdo.

Vale relembrar que o projeto atende claramente a interesses duvidosos da especulação imobiliária, abre perigoso precedente de ataque aos gabaritos dos edifícios no centro do Rio e, principalmente, é ilegal, pois contraria a lei 3.188/2001, que criou a Área de Proteção do Ambiente Cultural dos Arcos da Lapa.

Estaremos aqui trazendo novas notícias e, claro, protestando em defesa dos cofres públicos, da legalidade e do patrimônio histórico carioca.

Para nos auxiliar basta assinar o abaixo-assinado virtual que pode ser acessado pelo link situado no canto superior direito deste blog ou clicando aqui.

Estamos de olho! Xô e$pigão!

27 de mar. de 2010

Vergonha! Câmara mantém e$pigão da Eletrobas na Lapa livre de compensação financeira!

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O Prefeito Eduardo Paes defendeu, como muitos já sabem, a instalação de um gigantesco e absurdo e$pigão da Eletrobras na Lapa.

Uma lei foi aprovada na Câmara de Vereadores, com o voto daqueles representantes que sempre atendem aos caprichos do Prefeito do PMDB, visando a autorização de tal obra.

Os bons vereadores não foram páreo para o interesse econômico da especulação imobiliária, que tem dominado a gestão municipal.

Acontece que, mesmo assim, seis comissões da Câmara propuseram uma emenda que, tomando como base a valorização dos dois terrenos do empreendimento com o aumento criminoso do gabarito, exigia que uma taxa fosse paga à Prefeitura carioca por parte da Eletrobras por conta valorização da área.

Advinhem o que o Prefeito fez: Vetou!

Eduardo Paes, além de defender o criminoso aumento do gabarito do centro histórico carioca e o absurdo e$pigão da Eletrobras, ainda eximiu a empresa de pagar qualquer compensação aos cariocas.

Isso é que é defender o interesse público!

E tem mais: A Câmara de Vereadores manteve o veto do Prefeito, aceitando este autoritarismo, por 21 votos a 5.

Ou seja, o Prefeito Eduardo Paes contrariou a diretriz da própria Câmara e 21 vereadores, talvez seduzidos pelas benesses da órbita do poder, simplesmente acataram, deixando o Rio sem compensação alguma e com o vislumbre de ter um monstro nascendo na Lapa.

Parabéns Prefeito Eduardo Paes! Parabéns vereadores aliados do Prefeito!

Vocês acabam de participar de mais um episódio da série "especulação imobiliária versus povo do Rio de Janeiro".

Os especuladores vencem sempre desde que Paes assumiu.

Os cariocas deviam ter votado melhor...


8 de fev. de 2010

E$pigão: MP está investigando, Iphan não deu autorização e Conselho de tombamento revê posição

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O Movimento Salve a Lapa!, juntamente com outras organizações e ícones da sociedade civil, está conseguindo trazer à tona o debate acerca do e$pigão da Eletrobrás na Lapa.

- Por que uma autorização da Prefeitura para a construção de tantos andares no apagar das luzes de 2009?

- Por que ao lado dos Arcos da Lapa?

- Por que o apoio efusivo ao projeto do Governador Sérgio Cabral e do Prefeito Eduardo Paes?

- Por que não na Área Portuária, que precisa mesmo ser revitalizada?

- Por que um prédio com mais salas do que os funcionários da Eletrobrás poderiam ocupar?

São perguntas que não querem calar e que agora, devido à luta dos que são contrários ao e$pigão idealizado pela especulação imobiliária, são proferidas por todos.

O jornal O Estado de São Paulo informou, recentemente, que
"o Ministério Público do Estado do Rio abriu inquérito civil para apurar se a construção de um prédio de 133 metros e 44 andares, que abrigaria a nova sede da Eletrobrás, representa danos ao conjunto arquitetônico, paisagístico e cultural do bairro da Lapa, no centro do Rio. "

Já o Conselho Estadual de Tombamento dedidiu reconsiderar seu posicionamento a respeito do e$pigão. Foi esclarecido que não houve a aprovação do projeto pelo órgão, contrariando o que tem sido divulgado pela Prefeitura na imprensa.

Da mesma forma o IPHAN admitiu que não há nenhum parecer formal com relação ao e$pigão. Não nenhuma documentação da instituição que traga autorização expressa para a obra.

Sendo assim, é possível concluir três coisas:

Em primeiro lugar, a Prefeitura induziu os cariocas e os vereadores ao erro quando afirmou que órgãos como o Conselho de Tombamento e o Iphan já haviam autorizado o e$pigão. Conversas preliminares foram transformadas, maliciosamente, em concordâncias. Uma vergonha e um desrespeito!

Em segundo lugar, aqueles que estavam querendo aprovar e construir o e$pigão na surdina não conseguiram seu intento. O barulho da sociedade civil e deste Salve a Lapa! trouxe o debate para os holofotes e agora até mesmo o Ministério Público quer explicações sobre o caso.

Por fim, é importante frisar que a luta continua, embora os protestos do Salve a Lapa! e de outros tenham surtido efeito, fazendo com que esteja sendo dito um sonoro PARE! ao Prefeito Eduardo Paes, à Prefeitura e aos defensores especuladores do e$pigão!

O Salve a Lapa! estará presente nesta luta!

Não ao e$pigão interesseiro da Eletrobras! Sim à cultura e à história do Rio!

29 de jan. de 2010

Atenção! Prédio do BNDES comprova que e$pigão abre perigoso precendente!

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O blog Salve a Lapa! tem comentado que o e$pigão da Eletrobrás não é apenas um atentado ao Corredor Cultural e um acinte à paisagem da Lapa motivado por interesses imobiliários. Ele é também um perigoso precedente.

Pois essa tese já se comprova. Não foi preciso esperar muito. O BNDES já está cogitando construir prédio anexo ao que já possui na mesma região.

Informa o jornal O GLOBO que a Câmara de Vereadores debaterá na volta do recesso, em fevereiro, uma nova proposta do prefeito Eduardo Paes para alterar as regras de construção no Corredor Cultural do Centro.

Desta vez, o projeto de lei complementar 31/2009 propõe elevar, de 12,5 metros (o equivalente a três andares) para 42 metros (14), o gabarito de um terreno do BNDES, em aclive, na Avenida República do Paraguai.

A medida permitiria erguer um anexo na lateral do Morro de Santo Antônio, onde há duas construções remanescentes do período colonial e tombadas pelo seu interesse histórico e cultural: o Convento de Santo Antônio e a Igreja de São Francisco da Penitência.

Não se pode dizer ainda com certeza que o prédio do BNDES é um absurdo do tamanho do e$pigão, porém, o projeto deve ser observado bem de perto pela população. Deve também ser fiscalizado pela Câmara de Vereadores, embora já não se saiba, infelizmente, se a Câmara privilegia em sua maioria o cidadão ou os interesses dos amigos do Prefeito.

Curiosamente, a questão do prédio anexo do BNDES não comprova apenas a tese do Salve a Lapa! de que o e$pigão abre precedente perigoso. Confirma também que, como defende o nosso Movimento, a Zona Portuária deveria ser a alternativa.

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse ontem que o anexo da instituição poderá ser erguido na Zona Portuária, levando em conta o interesse da cidade. Isso demonstra que, como prega o Salve a Lapa!, é mais interessante para o Rio que estes prédios auxiliem na revitalização da região do Porto.

De qualquer forma, OLHO NO E$PIGÃO 2!

O E$PIGÃO DA ELETROBRÁS JÁ ESTÁ GERANDO SUAS PREVISTAS E NOCIVAS CONSEQUÊNCIAS.

27 de jan. de 2010

O E$PIGÃO É ILEGAL !!!

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Começou a circular recentemente a informação de que a construção do e$pigão da Eletrobrás na Lapa seria ilegal.

Aparentemente, o entorno dos Arcos da Lapa seria o que se chama de APAC, ou seja, uma Área de Proteção do Ambiente Cultural.

Se assim fosse, não haveria nem mesmo o que discutir. A lei aprovada na Câmara de Vereadores por pressão da Prefeitura, que permite uma obra monstruosa do tamanho do e$pigão da Eletrobrás na Lapa, não teria força alguma.

O que acontece é que, antes de mais nada, seria necessário que outra lei revogasse a condição de APAC do entorno da Lapa.

Pois bem. E não é que a informação foi confirmada?

O entorno da Lapa é sim uma APAC. É, como dizem os entendidos, "apacado".

Portanto, a construção do e$pigão da Eletrobrás na Lapa é, hoje,
proibida.

Conclusão: O e$pigão é ABSURDO, INTERESSEIRO E
ILEGAL. Aqueles que o defendem, estão aprovando uma ILEGALIDADE.

Clicando aqui você chega a uma cópia da lei municipal, hospedada no site da própria Prefeitura, que prova que a Câmara de Vereadores criou a Área de Proteção do Ambiente Cultural dos Arcos da Lapa através da lei 3.188/2001.

O E$PIGÃO É ILEGAL !!!

20 de jan. de 2010

Qual seria o cenário da Lapa com o e$pigão da Eletrobrás?

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Muitos cariocas têm procurado montagens que demonstrem, com alguma precisão, como ficaria o cenário da Lapa caso o monstruoso e$pigão da Eletrobrás fosse construído.

Os defensores do projeto, em sua grande maioria interessados pessoalmente, financeiramente ou politicamente na obra, têm afirmado que a distorção da paisagem da Lapa e do entorno dos Arcos não seria grande.

Pois então acompanhemos todos a previsão de como ficaria a perspectiva a partir dos Arcos, com o horrendo e$pigão ao fundo:

Os que afirmam que a destruição da paisagem histórica do corredor cultural seria mínima só podem estar de brincadeira...

Enquanto isso, a Zona Portuária, que anseia por projetos do tipo, fica esquecida.

O que acontece é que os interesses envolvidos desejam a Lapa. E, pelo visto, são eles que mandam.

18 de jan. de 2010

Revitalização? Interesses imobiliários explicam o e$pigão da Eletrobrás na Lapa!

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Os cariocas buscam o porquê de a Prefeitura do Rio ter lutado para aprovar mudanças nas regras de construção do entorno dos Arcos da Lapa, visando permitir que um espigão da Eletrobrás seja construído no local.

A explicação que traz o argumento da revitalização não convence, afinal, a Zona Portuária seria muito mais indicada para esse tipo de construção se houver realmente viés revitalizador e a Lapa sente falta de intervenções muito mais simples de revitalização que a Prefeitura, agora supostamente interessada na melhoria da área, não realiza.

A real explicação parece estar, novamente no que diz respeito à gestão de Eduardo Paes, na especulação imobiliária. A Eletrobrás na realidade não tem funcionários suficientes para ocupar um prédio de 44 andares. E isso mesmo contando o todo do corpo de servidores e terceirizados. Pior ainda se lembrarmos que parte da administração da estatal se sedia em Brasília.

O intuito real seria o de beneficiar a construtora do prédio, que quando pronto, abrigaria a Eletrobrás apenas em uma parcela de suas salas, liberando o resto para aluguel, que seria arrecadado pela construtora.

Está na cara que existe aí uma triangulação suspeita. As informações que correm dão conta de que ela envolve desde a construtora até o Governador Sérgio Cabral e o patrocínio da Eletrobrás ao Vasco da Gama, time do Governador, passando pelo Prefeito Eduardo Paes e sua iniciativa de mudar de repente o gabarito de construções da região da Lapa.

A explicação não agrada em nada, mas agora está mais fácil entender o porquê desse e$pigão.