
A explicação que traz o argumento da revitalização não convence, afinal, a Zona Portuária seria muito mais indicada para esse tipo de construção se houver realmente viés revitalizador e a Lapa sente falta de intervenções muito mais simples de revitalização que a Prefeitura, agora supostamente interessada na melhoria da área, não realiza.
A real explicação parece estar, novamente no que diz respeito à gestão de Eduardo Paes, na especulação imobiliária. A Eletrobrás na realidade não tem funcionários suficientes para ocupar um prédio de 44 andares. E isso mesmo contando o todo do corpo de servidores e terceirizados. Pior ainda se lembrarmos que parte da administração da estatal se sedia em Brasília.
O intuito real seria o de beneficiar a construtora do prédio, que quando pronto, abrigaria a Eletrobrás apenas em uma parcela de suas salas, liberando o resto para aluguel, que seria arrecadado pela construtora.
Está na cara que existe aí uma triangulação suspeita. As informações que correm dão conta de que ela envolve desde a construtora até o Governador Sérgio Cabral e o patrocínio da Eletrobrás ao Vasco da Gama, time do Governador, passando pelo Prefeito Eduardo Paes e sua iniciativa de mudar de repente o gabarito de construções da região da Lapa.
A explicação não agrada em nada, mas agora está mais fácil entender o porquê desse e$pigão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário