18 de jan. de 2010

Revitalização? Interesses imobiliários explicam o e$pigão da Eletrobrás na Lapa!

Os cariocas buscam o porquê de a Prefeitura do Rio ter lutado para aprovar mudanças nas regras de construção do entorno dos Arcos da Lapa, visando permitir que um espigão da Eletrobrás seja construído no local.

A explicação que traz o argumento da revitalização não convence, afinal, a Zona Portuária seria muito mais indicada para esse tipo de construção se houver realmente viés revitalizador e a Lapa sente falta de intervenções muito mais simples de revitalização que a Prefeitura, agora supostamente interessada na melhoria da área, não realiza.

A real explicação parece estar, novamente no que diz respeito à gestão de Eduardo Paes, na especulação imobiliária. A Eletrobrás na realidade não tem funcionários suficientes para ocupar um prédio de 44 andares. E isso mesmo contando o todo do corpo de servidores e terceirizados. Pior ainda se lembrarmos que parte da administração da estatal se sedia em Brasília.

O intuito real seria o de beneficiar a construtora do prédio, que quando pronto, abrigaria a Eletrobrás apenas em uma parcela de suas salas, liberando o resto para aluguel, que seria arrecadado pela construtora.

Está na cara que existe aí uma triangulação suspeita. As informações que correm dão conta de que ela envolve desde a construtora até o Governador Sérgio Cabral e o patrocínio da Eletrobrás ao Vasco da Gama, time do Governador, passando pelo Prefeito Eduardo Paes e sua iniciativa de mudar de repente o gabarito de construções da região da Lapa.

A explicação não agrada em nada, mas agora está mais fácil entender o porquê desse e$pigão.

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